Eu sou o mais sozinho
O dono da melancolia nebulosa
Em um góle profano de vinho
A Decadencia então majestosa
Num mar de gritos
Esperando na areia
Mas em questão de segundos
Tudo se incendeia...
Debaixo de um temporal
Tem uma sepultura de flores negras
Como se eu estivesse em um arraial
meu sangue pulsa como em caldeias
As lágrimas escorrem em meu rosto
E a tristeza, ela vem sem se anunciar
Mudando os rostos, vindo para depreciar
Entrando sutilmente e descolorindo os espaços
Me Embalando ao som de um violino mudo...
Apagando a luz do dia... tapando as frestas
Fiquei às escuras, tampadas ficaram as arestas...
Enquanto a chuva cái num lugar triste
A minha alma está se ajoelhando
Por tudo que meu corpo resiste
mas as forças estão acabando...
Eu poderia viver um sonho
onde seu espírito me chama nos mares altos
Mas hoje minha dor hoje é tão intensa,
que acho que a alegria é uma doença,
e a tristeza minha única saúde,
em altos e baixos e a gente se ilude...
Porque a felicidade de uns...
Simplesmente é a tristeza de outros
Porque viver para alguns...
Simplesmente é matar aos outros...
Eu estou sozinho o
tempo passa tão devagar
Eu carrego meu coração
com a dor do desespero
E a tristeza sobre vem para me fazer arcar
E vem feito um enxame, um vespeiro...
Vindo da briza dos mares o
nde as ondas cantam
a doce música em sua memória
nas profundezas da minha alma
Onde as sereias do oceano t
razem o silêncio
Eu choro e em meus olhos
há um lamento de miséria
E em meu suspiro
uma escura e sombria perdição
Mais antigamente havia muita zoeira,
Devido a todas brincadeiras
Todo mundo conversava,
Mais ninguém se preocupava com nada,
Havia muita algazarra gritos de saúde
E de alegria que gozavam cada dia
Todos agiam com verdade e partilhando a entao " amizade"
Mais hoje a gritos de tristeza, em sintonia com a pobreza,
Não a trabalho nem razão, nem dinheiro para comprar pão
Hoje eu grito ardentemente, pela miséria de sentimentos
Que me deparo pela frente, Não há paz nem confiança
Meu futuro segue na insegurança
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